Ciências Exatas e Biológicas

Os biólogos usaram novas medidas conservadoras para provas que o número de vertebrados na Terra estão desaparecendo mais rápido do que em qualquer outro momento desde a extinção dos dinossauros. E agora os seres humanos estão em risco de seres exterminados.

"O estudo mostra que agora estamos entrando no sexto grande evento de extinção em massa", um dos pesquisadores, Paul Ehrlich, da Universidade de Stanford, nos EUA, disse em um comunicado à imprensa Pior ainda, os pesquisadores dizem que os causadores desse evento somos nós mesmos.

Embora os biólogos há muito tempo acreditavam que a Terra estava no meio de um grande evento de extinção, os céticos argumentam que as estimativas estavam exagerando no quão rápido as espécies estavam sendo eliminados como resultado de dados inconsistentes.

Os cientistas descobriram que estamos em um grande evento de extinção comparando a taxa de extinção atual com a taxa de extinção de fundo - a taxa na qual se esperaria que as espécies desaparecessem normalmente.

Ao olhar apenas para dados bem-verificados e registros fósseis de vertebrados - o nosso grupo mais bem estudado de organismos - a nova pesquisa veio com uma taxa de extinção de fundo que é duas vezes maior que as estimativas anteriores.

Mas, mesmo com esse ritmo de fundo e as estimativas de perda de espécies mais conservadoras, os pesquisadores descobriram que os animais ainda estão sendo dizimados de 15 a 100 vezes mais rápido do que deveriam - na verdade, a taxa de perda de espécies não tem estado tão alta desde o desaparecimento dos dinossauros há 65 milhões de anos.

"Em vez de nove extinções de vertebrados que deveriam acontecer natural desde 1900, a nossa estimativa conservadora acrescenta mais de 468 extinções, distribuídas entre mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes", Jan Zalasiewizc escreve para o The Guardian.

Segundo os especialistas, a grande causa para o evento é o ser humano, que vem praticando a limpeza de terra para agricultura e exploração da madeira, introdução de espécies invasoras, emissão de gases do efeito estufa que causa as mudanças climáticas e a acidificação dos oceanos, além das toxinas que envenenam o meio ambiente.

Mas nem tudo é má-notícia. Os biólogos alertam que ainda podemos reverter a situação com práticas conscientes envolvendo a natureza. Mas é necessário lembrar: a janela dessa oportunidade está se fechando rapidamente!

De acordo com publicações da imprensa local, a Força Militar dos Estados Unidos está desenvolvimento um jato hipersônico que pode voar até 5 vezes mais rápido que a velocidade do som, e mais rápido que uma bala, que geralmente atinge duas vezes a velocidade do som. O novo veículo hipersônico, planejado para 2023, está sendo construído com base em um teste de 2013 em um veículo experimental, o X-51A Waverider. 

O programa X-51A começou em 2004, e teve custo total de 300 milhões de dólares, ou aproximadamente 944,7 milhões de reais. O teste final do programa ocorreu em maio de 2013, quando o Waverider, comandado de forma remota, atingiu uma velocidade cinco vezes maior do que a do som em apenas 6 minutos, antes de ser atirado intencionalmente contra o Oceano Pacífico. Na época, oficiais da aeronáutica americana disseram que aquele havia sido voo mais longo de um veículo hipersônico do seu tipo.

Agora, a Força Aérea Americana e a Agência de Projetos e Pesquisas Avançadas em Defesa (DARPA) trabalham em cima de materiais que podem funcionar bem em velocidades hipersônicos e sistemas de controle que sejam inteligentes o suficiente para apontar a nave na direção correta de forma muito rápida.

 A DARPA está trabalhando em vários projetos para estudar as capacidades de um voo supersônico. Alguns anos atrás, a agência conduziu um teste de voo hipersônico com um HTV-2; em 2011, o protótipo atingiu a incrível velocidade de Mach 20 antes de perder o controle. A Força Aérea diz também estar trabalhando em armamentos hipersônicos, que podem ser disparadas em velocidades muito altas pelas aeronaves.

Créditos: Além da Via Láctea